terça-feira, 27 de setembro de 2011

Não. Pois é, não ando vendo mesmo.

Coversa sobre o rock star gaúcho que percorria pela Independência apressadamente:
"Vi o Beto Bruno hoje.."
"Falou com ele?"
"não, ele tava meio correndo e só dei um 'sinal de continência', que foi retribuído por um 'eae'. Mas já falei com ele no planeta atlântida.... :P"
"Ah, afudê meu. Já berrei pra ele no meio da rua, baita parceiro."
" JÁ vi o traseiro dele também, num show no começo do ano... OLHA AS INTIMIDADE -n hahaha (sei lá, é que não ando vendo muitos traseiros, sabe..... por isso lembrei e..) 

não, não dá pra falar o que se pensa, acabei perguntando o quê ele tinha berrado pro cachorro grande. 
(cachorro grande.... oh wait!)

domingo, 18 de setembro de 2011

parece tão mais fácil acabar com tudo de uma vez.



Não me deixam ficar, aonde quer que eu queira sentar... estão sempre a puxar minha cadeira e me ver cair no chão. Uns ficam para rir. Outros simplesmente vão embora.


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Até quando você vai levando?!

Sabe, não tem graça nenhuma quando tu descobre em que mundo se meteu.
A porta que escolheu, a sala que entrou.
       Ou foi alguém que me empurrou aqui para dentro?
Estou quase a morrer de emboscada antes dos vinte.
Emboscada da vida, da minha família, presa agora entre obrigações
sem sentido, entre o dinheiro, entre a "educação", seguindo uma estética
que não é a minha, que eu nunca quis seguir.
      Só eu sei o quanto tem sido difícil sorrir nos últimos dois anos.
Mas eu sempre dou um jeito de me distrair com o que me agrada... o problema
é que o entretenimento é algo vazio e falso; ele nos completa até certo ponto
em que se é possível deixar-se enganar pelas alegrias frágeis de um dia feliz.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Vielas da noite

O prezado amigo Bolachinha me vem com este texto (abaixo) numa calma manhã de feriado de Independência. Fiquei de oferecer uma réplica, já que obviamente, a ideia contrasta fortemente
com a minha opinião sobre o assunto:

"Eu falei no Beco existem VIELAS se é que me entendem e em véspera de de feriado... Bom... 
Afinal o Beco não é para qualquer um... É um lugar ardiloso, biltre (consegui usar essa palavra!) quase um antro de prazeres...
Mas cuidado existe uma linha muito fina entre o prazer e o desprazer como tudo na vida...
Pois no Beco você percorre um vale de lagrimas pois lá você pode encontrar uma mulher loba mexendo um drink vermelho e usando um vestido sumario, um cafajeste sedento por se apoltronar em uma pele sedosa, canalhas loucos por seivar-se de inocência... E mulheres vingativas... sim... vingativas... sim...    
Quando se adentra ao Beco a existência mundana fica para traz e você conhece sua essência...
Neste momento se define quem é caça e quem é caçador... 
Pessoas desaparecem... Acordam em lugares jamais vistos... E a existência mundana ressurge...
Uns perdem a memoria... Outras pegam a suas coisas e saem correndo rua a fora... E se perguntam como foram capazes de fazer estas loucuras???
Como tiveram coragem de se aproveitar??? Alguns ficam com o sorriso estampado com o dever cumprido sem dó nem piedade...
E lá no fundo pergunta retumbante como viram para naquele lugar com aquela pessoa ou simplesmente de acordar só num quarto jamais visto e pior com o numero 2B estampado na porta ao sair ... Como??? Como??? Com... Por que... Por que...  
Afinal existem VIELAS no Beco se que me entenderam... e em véspera de feriado... bom...

P.s.: Bolachinhaman..."

Bom, primeiro vamos aos acordos: sim, o Porão do Beco, assim como outros lugares Independência e Cidade Baixa a fora, nos incitam atitudes (reprováveis ou não) que podem não ser do nosso feitio.
Também concordo, com o que disse, não com o fato em si, de que a MAIORIA das pessoas que frequentam esses lugares têm apenas um objetivo, o de percorrer pelas tais VIELAS.
Não sei se faz tempo que o Bolacha não frequenta mais o Beco, e também, faz muito pouco que eu mesma comecei a frequentar... enfim, o caso é que para mim é totalmente diferente.

Mas diferente na forma, pois na essência é exatamente a mesma coisa, putz, eu queria fazer uma réplica buuniitta aqui e acabei só concordando... eu concordo, tu concordas, né Bolachinha? :)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

baby, it's fact


"Certas noites, sozinho, ele pensa nela. E certas noites, sozinha, ela pensa nele. Certas noites, isso acontece ao mesmo tempo, e Ray e Mirabell se relacionam sem saber. Mas Mirabell agora sentindo o calor do primeiro amor correspondido, foi se afastando dele e quanto mais Jeremy oferece seu coração, Mirabell oferece a ele tudo na mesma proporção. Uma noite, antes do que ela gostaria, eles nao resistem e fazem amor pela segunda vez em quatorze meses. Desse jeito, Jeremy supera Ray Porter como amante para Mirabell, pois o que ele oferece a ela é ternura e sinceridade.
Ao ver Mirabell se afastar, Ray Porter sentiu uma perda. 'Como é possível?', pensou ele, sofrer por uma mulher que ele manteve a distância. Para não sentir a falta dela quando ela fosse embora. Só então percebeu o quanto querer só uma parte dela, e não ela inteira fez os dois sofrerem. E como não podia justificar seus atos, exceto por a vida ser assim."
- Garota da Vitrine (Shopgirl, 2005)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

@ Restaurante bunis da Rua da República w/ QI galere

Indagações na roda do almoço, e após tanto debate,
seguem as questões não resolvidas. Algumas delas nem
mesmo fazem qualquer sentido para mim. Outras aparentam
possuir em sua solução a do universo, da vida, e tudo o mais.
  Então vamos a elas:
  • Por que as mulheres de 20 anos permanecem com homens de 50, 60 e lá vai pedrada?
Seria por dinheiro? Como poderiam?

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pitbull na Independência

Ontem eu quase morri.
Do coração.

Saí da faculdade umas 22h e resolvi que irira caminhar um pouco naquela noite bonita... :)
Eu estava indo para casa, Independência a fora, e quase na frente do Bambus ali,
me vem correndo um pitbull ENORME, sem fucinheira, a uns 30km/h. Com a boca escancarada,
e a língua pra fora, as patas chegavam a estarem meio tortas de tão afobado (na
hora pensei que fosse transtornado) que ele corria. E na minha direção.

Parei. Gelei.

Mas ele veio correndo e passou por mim sem nem olhar. Ou respirar.
De trás dele vinha seu dono, de bicicleta e guia na mão. Rindo, assim como o pessoal que
estava ali pelo Bambus.