segunda-feira, 11 de junho de 2012

Motivada pela indagação do porquê meu celular estar cor-de rosa:

Troquei a capinha do meu celular.
Me ajuda a esquecer as pessoas. A esquecer os dias que passei aflita, junto ao aparelho, esperando algum sinal. Fitando absorta num pensamento exagerado de carência de atenção. Ou de lembrança. Ou qualquer outra coisa que represente minha importância em sua vida, ou a simples saudade.
Mas nem por engano, ele nunca me ligou.
E foi por isso que tive de trocar
a cor do meu celular.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Little by little.

Exercício findo,
desentendimento eterno, 
só fui
à rua bonita, ao rio.
Ao céu. 

Estrelas,
as fixas, e as que dançam ao som
do estalar de sucessivos brindes.

Vida longa a nós,
que o ano dure, e que
preste.

Volta, vai?
E tu não chora.

Concurso das árvores com o calor, conosco...
Ai o meu sonho, 
vou lá pegá-lo para mim.

E o resto, para o próximo post. 
Little by little.

"Voe mais alto que o avião.
Se insiste em voar baixo.
Embarque agora nessa falsa liberdade.
Se acredita na mentira.
Eu  acredito sempre na verdade."
ROCARTÊ

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

2011 ACABOU.

O ano enfim se foi. Desta vez cuidarei para deixá-lo ir em paz.
Que se vá de uma vez, e nunca mais volte, que não mais me chateie com suas chatices chatas.

:B

No feriado de natal, estava revoltada.  Está bem, está bem. O semestre na faculdade já acabou, os ânimos estão tranquilos em casa e escri e prefeitura também. Mas não pude ceder ao conforto do equilíbrio!
Droga, não sou católica, não acredito que um dia um menino chamado Jesus tenha nascido de um milagre e blá-blá-blá.. por que então me incluem nessas festividades? E ninguém tem escolha. Pelo menos ninguém com família, irmãos pequenos, trabalho onde estão todos felizes (e por qual motivo???) e esperançosos, afinal de contas, É Natal. Apenas por isso.
Digo-lhes uma coisa. Na capital do Rio Grande do Norte é natal o ano inteiro, e por lá ninguém é tão bobo para se sentir ~no clima~ de jingle bells trezentos e tantos dias por ano! Vinte e cinco de dezembro deve ser uma piada interna entre os natalences, naquele calor todo. Há fé para tudo isso será? Não aqui em mim.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

peguei meu tênis fui atrás do meu melhor: hoje é um dia quente, tudo vai mudar!

Hoje levantei da cama cedo e o dia já estava bem claro e quente.
Calcei meu all star perto anos 2007, aquele que eu transcrevi toda letra de "That's What You Get", Paramore, na lateral branca e aquele que é 1 número maior que o meu pé. Porque em 2007 meu pé era 1 número maior e nesse ano também eu ouvia Paramore e achava o máximo.

No sir.

Ainda tenho uma semana inteira de G2 para desbravar, uma limonada a fazer, um ano para terminar, um vestibular para passar. Respectivamente nessa ordem. Não senhor, eu não quero mais ser a culpada.

soundtrack do dia: paramore, detonautas e arctic monkeys
cabelos: soltos
brinco: corujas
tênis: all star preto, anos 2007.

humor: deixando o coração ganhar.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

É falta de desconsideração

E aqui estamos novamente para tentar entender o que anda acontecendo.
Mas que falta de coerência é essa?
Que vai muito além do Vale da Mediocridadiolândia!

Quem sou eu para querer algo que não sou?
Ou, por que razão é tão prazeroso ficar apertando o botão da humilhação insistentemente, se eu mesma desprezo essa atitude? Comigo não fuinciona. E apesar de ter plena consciência de todos os erros das minhas posições, eu continuo... e me perco...

É uma fase estranha porque.. me sinto mais sozinha do que nunca, e nessas situações,
me vejo obrigada a confrontar a mim mesma. Nessas horas tenho vontade de quebrar a minha fuça.
O delay entre o a razão e a emoção é extremamente grande, e já perdi as duas pontas. Correram para lados opostos e me deixaram maluca ora atrás de uma, ora da outra. Malvadas, elas me forçam a buscar a verdade absoluta sobre as coisas, me forçam a correr, a crescer.

Crescer dói.
É desconfortável, me sinto triste, como se cada caminho estivesse suspenso em cordas bambas.
E eu tenho medo de altura. Tenho medo de crescer.

Queria ir embora. Para o Afeganistão, ou para Cuba.
À praia é que não vou mais, eu juro.
Será que iriam atrás de mim se eu me fosse? E se fosse para sempre? E se acabasse?
Para tanto deveria ter muita coragem, e nem pouca eu tenho.
Decidi ficar por aqui mesmo, incomodada, triste, no escuro: O MEU LUGAR.



Porto Alegre é que tem 
um jeito legal.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

"Não subestime minha capacidade de desaparecer."

Comprei um objeto por alguns centavos, mas sinto como se tivesse pago todas minhas fortunas + a minha dignidade por ele. Enfim, não valeu.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

me perco, me perco, me perco...

Ontem, quatro da madrugada
sozinha num canto de bar
e meio embriagada,
escrevi esta poesia pensando em você:

Ando pela rua querendo te ver
Já é tarde, tô no escuro,
sei que.....
(...)

É uma fase bonita.
Pena que passa.
Tem uma hora que a gente descobre que não dá pra viver só de beleza.


extraído deste curta-metragem: "Pão com mortadela" --> http://www.portacurtas.com.br/pop_160.asp?cod=10685&Exib=5937